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Por Ana Canhedo e Bruno Gutierrez — Santos, SP


Al-Hilal anuncia a contratação de Marcos Leonardo, ex-Santos

Al-Hilal anuncia a contratação de Marcos Leonardo, ex-Santos

O técnico Fábio Carille ganhou uma semana de respiro para trabalhar no Santos depois de tropeçar pela quarta vez seguida em casa. Após uma avaliação interna, o comandante foi mantido no cargo, mas precisará entregar mais nos próximos jogos.

O primeiro ponto de mudança já aconteceu: o Peixe terá um dia de preparação em dois períodos nesta semana, coisa que não acontecia havia bastante tempo. Essa é uma das queixas da diretoria em relação ao trabalho do comandante: intensificar os treinamentos durante a semana.

Serão, portanto, seis atividades até o jogo contra o Brusque, no próximo sábado, em Joinville.

Desde o empate com a Ponte Preta, na última sexta-feira, foram inúmeras avaliações e ponderações feitas pela diretoria em relação ao trabalho do comandante, tanto entre o próprio Comitê de Gestão e pares da presidência, como com o próprio treinador e pessoas da alta cúpula.

Há um consenso de que a manutenção do trabalho do comandante só se dará se o desempenho nos jogos for melhor. O Santos, mais uma vez, vem se "arrastando" nas partidas mais recentes e precisará de mais para ter tranquilidade na sequência da Série B. São quatro jogos sem vitória.

Fábio Carille, técnico do Santos — Foto: Reinaldo Campos/AGIF

Olho no mercado

Enquanto Carille segue no Santos, a diretoria não se fecha ao mercado. Não há qualquer tipo de negociação em andamento com outro treinador, apenas uma análise do que seria viável dentro da realidade santista caso Carille não mostre reação nos próximos duelos.

Alguns nomes agradam mais a alta cúpula, como o do argentino Jorge Sampaoli. Mas já se sabe que o cenário de Série B e crise não o seduziriam a voltar à Baixada Santista neste momento. Cuca é outro que passou pelo radar alvinegro, mas seu "pacote extracampo" não facilitaria uma eventual investida.

Outro nome no radar do Peixe é do português António Oliveira, que passou pelo Santos como auxiliar no passado, e recentemente esteve no comando do Corinthians.

O consenso de pessoas próximas à cúpula santista é de que os nomes estão escassos e que qualquer decisão que seja tomada a partidas próximas rodadas precisa ser com um plano bem traçado para não colocar em risco a sequência da Série B.

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