- Olha, eu achei que nós voltamos a jogar no geral como nós jogamos muitas partidas nessa divisão, nós não sentimos nada. A sustentação de jogo ela aconteceu desde os primeiros minutos, tivemos maiores problemas, fizemos um primeiro tempo ajustado, surpresa positiva do Juninho é sustentar bem o jogo sem dar muita profundidade, mas acima de tudo dando ritmo de jogo. Eu acho que nós fizemos um primeiro tempo muito bom, segundo tempo nós sabíamos a possibilidade de mudança de jogadores mais frágeis no meio-campo do Goiás. Erramos na saída de bola, essa saída de bola ela é programada sim, por mim, tem que acontecer isso, nós temos que não podemos ficar só fazendo ligação direta tomamos o gol e o time teve aquela sustentação física, os jogadores que entraram ajudaram naquele momento e aos poucos nós fomos entrando para o jogo. Nós tivemos a chance do jogo, mas nós estamos felizes, principalmente pela questão do comportamento, uma equipe que comporta assim dificilmente ela vai ter problema.

O treinador ainda comentou sobre o atacante venezuelano que não marcava pelo Paysandu desde junho diante do Ituano, no dia 15 de junho, pela 10ª rodada da competição. Esli precisou de apenas três minutos para deixar tudo igual no placar. Hélio vem sendo criticado pela torcida por deixar o artilheiro da equipe na Série B no banco e explicou o motivo.

- Sobre o Esli, eu sou muito sincero. Se ele iniciasse, ele não teria sustentação. Eu trabalho com o jogador todo dia. É um jogador de lance isolado. Ele marca. A posição que nós usamos na equipe, eu preciso de mais jogador tático, pela qualidade dos adversários. O Juninho fez o meia por fora hoje, enquanto aguentou fez a sustentação. Eu não vejo essa sustentação no Esli desde o primeiro tempo. A gente sabe o processo que ele enfrenta.